Subiu de 70 para 324 o número de carros elétricos em Mato Grosso nos últimos dois anos, de acordo com dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT). As cidades com carros elétricos, até o momento, são Cuiabá, Rondonópolis e Várzea Grande.
Na semana do Meio Ambiente, o G1 publica, em parceria com a TV Centro América, uma série de reportagens sobre o assunto e detalhes da Expedição Travessia e da Expedição Rio Paraguai - das nascentes à foz. No dia 5 de junho é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente.
Os carros elétricos ou híbridos são considerados menos poluentes e com baixo custo de manutenção. Dessa forma, são uma aposta para a economia e conservação do meio ambiente.
De acordo com Gustavo Oliveira, presidente da Federação da Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), esses modelos ainda não são comercializados a preços tão populares. Entretanto, a expectativa é de que, nos próximos quatro anos, o valor pode ser comparado ao de um carro popular.
Um carro híbrido custa, em média, R$ 150 mil.
"À medida que os componentes elétricos ficaram mais baratos, a tendência é que o valor do veículo também fique menor. Esperamos que até 2022, se tornem mais acessíveis", destacou.
- 90% das recargas pode ser feita em casa com tomada 110 e 220;
- 88% menos poluentes que os carros abastecidos combustíveis fósseis;
- São menos poluentes porque emitem menos resíduos;
- Não é preciso ter troca de óleo, nem de freio.
Bateria tem capacidade para percorrer até 450 km com carga máxima — Foto: Fiemt/Assesoria
Além disso, já existe tecnologia de reciclagem de baterias, para quando estiverem desgastadas. Os carros elétricos podem percorrer até 450 km estando 100% carregados.
"Eu gasto cerca de R$ 11 para percorrer 100 km", afirmou Gustavo.
A bateria tem garantia de fábrica de 8 anos. Isso significa que durante oito anos, não pode perder 20% da capacidade.
Entretanto, alguns proprietários de Mato Grosso afirmam já terem usado o veículo por mais de cinco anos e registram queda de apenas 8% a 10% da capacidade.
Postos
Em Cuiabá, existem cerca de 12 postos de abastecimento. Sendo dois na sede da Fiemt e o restante nos shoppings. Entretanto, segundo Gustavo, a previsão é de que até o final deste ano, sejam instalados mais 10 postos, na capital.