Professores da UFMT fazem paralisação em protesto contra a nova lei trabalhista
Professores da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) aderiram à mobilização nacional contra a nova lei trabalhista (Foto: Mateus Hidalgo)
Servidores criticam pontos da nova lei trabalhista e reclamam de cortes de recursos da universidade. Professores fizeram panfletagem no campus de Cuiabá, nesta sexta-feira (10).
Professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) suspenderam as atividades nesta sexta-feira (10) em adesão à greve geral convocada pelas centrais sindicais. O movimento tem por objetivo marcar o início da validade da nova lei trabalhista, que entra em vigor no sábado (11), e protestar contra a retirada de direitos dos trabalhadores.
Às 7h, os professores se reuniram em uma das guaritas da UFMT, no campus de Cuiabá, e fizeram uma panfletagem para alertar a população sobre as razões da mobilização nacional.
Os servidores afirmam que a reforma trabalhista fragiliza a garantia de direitos conquistados - como reajuste salarial anual, carga horária definida e férias - e criticam a reforma da Previdência, cuja proposta deve ser enviada pelo governo federal para o Congresso nesta semana.
Os servidores reclamam, ainda, de cortes de recursos que estariam comprometendo as atividades da universidade e de 20 anos de congelamento dos recursos públicos, assim como as medidas provisórias que ampliam a contribuição dos servidores federais para o sistema previdenciário e adiam um reajuste salarial prometido pelo governo e que começaria a valer a partir de 2018.
Por G1 MT